26 de maio de 2011

O Guardião de Memórias - Kim Edwards


É um livro delicado e forte. Simples e detalhista. O Guardião de Memórias conta a história do Dr. David Henry e sua familia. No inverno de 1964, sua esposa Norah esta prestes a dar a luz aos gêmeos Paul e Phoebe. David se vê obrigado a realizar o parto e assim acontece. Porém, Phoebe nasce com síndrome de down. Imediatamente David é remetido as lembranças de sua infância, a doença que levou sua irmã quando era apenas uma criança. Ele não queria passar por tudo aquilo novamente e não queria que Norah sofresse. David decide então pedir para que sua enfermeira Caroline Gill leve Phoebe a uma instituição para crianças doentes. Caroline leva Phoebe, mas não para a instituição e sim para sua vida. David diz para Norah que Phoebe não resistiu e morreu no parto, ele não sabia mas essa mentira destruiria sua vida e a de sua esposa. A partir dai o casal se distancia intimamente, o casamento que antes era alimentado por amor agora passa a ser alimentado por pura casualidade. Norah se fecha em um mundo de frustrações e David em um mundo de fotografias. Não deixemos de lado a luta de Caroline, que criando Phoebe, luta pelos direitos das crianças com síndrome de down. O Guardião de Memórias é um livro fascinante e tenho certeza que você também vai se apaixonar por essa história cheia de idas e vindas e com um final surpreendente.


O Guardião de Memórias pode ser apreciado de duas maneiras:
Livro: Autora - Kim Edwards, Editora Sextante.




Filme: O Guardião de Memórias, Lifetime Television.
Elenco: David Henry - Dermot Mulroney ( O Casamento do meu melhor amigo, Jogada de Gênio, Queime depois de ler).
Nora Henry - Gretchen Mol ( Os Indomáveis, 3 Lados do amor, O Implacável).
Caroline Gill - Emily Watson ( Miss Poter, Meu Monstro de Estimação, Dragão Vermelho).
Direção: Mick Jackson.
Ano de Lançamento: 2008.

22 de maio de 2011

Nomes de livros do Paulo Coelho


Nomes de livros do Paulo Coelho
Quem nunca ouviu falar nos livros de Paulo Coelho? É um dos livros mais lidos aqui no Brasil, com grandes vendas em todas as edições, ele alem de ser um escritor, é também compositor, um artista plástico e um ator brasileiro.
Desde pequeno ele gostava de escrever seus poemas, sempre com um Q místico. Há quem critique a sua obra, falando que ela tem caráter de auto-ajuda. Veja abaixo os livros da serie desse famigerado autor:
Arquivos do inferno (1982)
Manual prático do vampirismo (1986)
O diário de um mago (1987)
O Alquimista (1988)
Brida (1990)
O dom supremo (1991)
As valkírias (1992)
Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei (1994)
Maktub (1994)
Frases (1995),
O Monte Cinco (1996)
O manual do guerreiro da luz (1997)
Veronika decide morrer (1998)
Palavras essenciais (1999)
O demônio e a Srta. Prym (2000)
Histórias para pais, filhos e netos (2001)
Onze minutos (2003)
O Gênio e as Rosas (2004)
O Zahir (2005)
A Bruxa de Portobello (2006)

Figueirense Futebol Clube



Figueirense Futebol Clube é um clube brasileiro de futebol sediado em Florianópolis, que disputa a Série A do Campeonato Brasileiro na temporada de 2011. Também é conhecido como o "Furacão do Estreito" (Bairro onde o Estádio Orlando Scarpelli está localizado), ou simplesmente "Figueira". O Figueirense é um dos clubes mais vezes campeão do Campeonato Catarinense, com 15 títulos conquistados.
É o clube desportivo de Santa Catarina que mais participou do Campeonato Brasileiro, com treze participações.
Seu estádio recebeu em 2002 o título de "O Caldeirão do Brasil", da Revista Placar, por possuir a maior média de ocupação dentre os estádios brasileiros naquele ano (49%).
Segundo a pesquisa feita pelo Instituto Mapa de 2007, o Figueirense foi a marca mais lembrada de Santa Catarina no segmento Times de Futebol, com 25% da preferência catarinense.

História


O Início - anos 1920

A idéia de fundar uma agremiação esportiva, foi atribuída a um jovem esportista chamado Jorge Albino Ramos. O próximo passo foi conseguir a simpatia de amigos. Balbino Felisbino da Silva, Domingos Joaquim Veloso e João Savas Siridakis também assumiram a ideia.
O nome "Figueirense" foi sugerido por João Savas Siridákis. Esse nome foi defendido, pois a maioria das reuniões que tratavam da fundação da futura agremiação ocorria na localidade da Figueira, situada nas imediações das ruas Conselheiro Mafra, Padre Roma e adjacências.
O dia 12 de junho de 1921 foi definido como a data de fundação do Figueirense. Uma residência localizada na rua Padre Roma foi cedida para a reunião de inauguração. Foram escolhidos os seguintes nomes para compor a primeira diretoria: presidente - João dos Passos Xavier; vice-presidente - Heleodoro Ventura; primeiro secretário - Balbino Felisbino da Silva; segundo secretário - Jorge Felisbino da Silva; primeiro tesoureiro - Jorge Albino Ramos; segundo tesoureiro - Jorge Araújo Figueiredo; orador - Trajano Margarida; guarda-esporte - Higino Ludovico da Silva. Com as cores preto e branco, que foi a preferência da maioria.
Os nomes de todos os fundadores: Alberto Moritz, Agenor Dutra, Balbino Felisbino da Silva, Bruno José Ventura, Carlos Honório da Silva, Dario Silva, Dilgidio Dutra Filho, Domingos Veloso, Heleodoro Ventura, Higino Ludovivo da Silva, João dos Passos Xavier, João Lobo, João Savas Siridákis, João Soares, Joaquim Manoel Fraga, Jorge Albino Ramos, Jorge Araújo Figueiredo, Jorge Silva, Leopoldo Silva, Manoel Noronha, Manuel Xavier, Pedro Francisco Neves, Pedro Xavier, Raymundo Nascimento, Trajano Margarida, Walfrido Silva e Wlisses Carlos Tolentino.


Anos 1930

Década de 1930 é lembrada como a melhor década, com o maior número de títulos num espaço de dez anos. O Figueirense tornou-se campeão de todos os campeonatos de que participou em 1932Torneio Início, Campeão da Cidade de Florianópolis e Campeão Estadual. Alcançou novamente o título máximo da cidade em 1933. Tornou-se mais uma vez campeão citadino e estadual em 1935 e conquistou o seu terceiro campeonato estadual em 1936. Em 1937 e em 1939, obteve os títulos de campeão citadino e estadual.
Um jogador esteve presente em todas as conquistas dos anos 1930: Carlos Moritz, conhecido como Calico. Ele foi o jogador que por mais tempo vestiu a camisa do Figueirense, sendo também recordista de títulos pelo alvinegro e um dos seus principais goleadores.
No jogo decisivo do campeonato estadual de 1939, Figueirense 5 a 3 Peri Ferroviário (Mafra), quatro irmãos atuaram pelo Figueirense. Eram os irmãos Moritz: Calico, Décio, Nery e Sidney.

Anos 1940

Década de 1940 também foi marcante na história do alvinegro. Em 1941 o clube repetiu o feito de 1932 sagrando-se campeão do Torneio Início, Campeonato da Cidade e Campeonato Estadual. Também aconteceram os títulos dos Torneios Início em 19471948 e 1949.
No dia 25 de outubro de 1945, o empresário e desportista Orlando Scarpelli, durante a vigência de seu mandato como presidente do clube, doava oficialmente ao Figueirense a área de terra onde hoje encontra-se construído o Estádio que leva seu nome.
Em 1947, começaram os trabalhos da construção da praça de esportes do alvinegro. Em Setembro daquele ano, foram lançados títulos patrimoniais com vistas à arrecadação de recursos destinados ao início das obras.
Um ano depois, em Setembro de 1948, tiveram início as obras de construção do Estádio do Figueirense.

Anos 1950

Nos anos de 1950, o Figueirense conquistou três torneios inícios (1950/1951/1959) e cinco campeonatos da cidade (1950, 195419551958 e 1959), além do Vice-Campeonato estadual de 1950.
A falta de conquista de títulos estaduais nesta década está diretamente vinculada à escassez de recursos financeiros. A prioridade era a construção do estádio. Neste período, as obras de implantação da praça de esportes entraram em ritmo acelerado.
Em 20 de Julho de 1951, o Figueirense venceu seu maior rival, o Avaí por 1 a 0 no jogo que marcou a inauguração do sistema de iluminação do Estádio Adolfo Konder. Bráulio foi o autor do gol que entrou para a história.


Anos 1960

década de 1960 iniciou-se com boas notícias. Em 12 de Junho de 1960, no aniversário de trinta e nove anos do clube, acontecia a inauguração parcial do Estádio do Figueirense, com a realização do primeiro jogo: Figueirense 1 a 1 Clube Atlético Catarinense.
O Figueirense sagrou-se campeão de dois Torneios Início (1961 e 1962) e de um campeonato da cidade (1965). As divisões de base obtiveram excelente performance neste período. Em 1961 os juvenis do alvinegro sagraram-se campeões invictos, feito este repetido nos dois anos seguintes, resultando, em 1963, na conquista do tricampeonato da cidade.


Anos 1970

Em 1970, na administração de José Nilton Szpoganicz, a figueira foi incorporada ao distintivo do clube.
Em 1973, o Figueirense conquistou a vaga para o campeonato nacional de clubes, tornando-se o primeiro clube catarinense a representar Santa Catarina na competição.
Em 15 de Agosto de 1973, num jogo festivo contra o VitóriaBahia, foram entregues as obras de expansão e melhoramentos do Estádio Orlando Scarpelli, capacitando-o a sediar os jogos válidos pelo Campeonato Nacional.
Nos anos 1970, o Figueirense conquistou dois títulos estaduais (1972 e 1974) e obteve, em 1975, a melhor performance de um clube catarinense em Campeonato Brasileiro nesta década, passando para a Segunda Fase do Nacional e terminando a competição em 21º lugar.


Anos 1980

Durante esta década, o Figueira obteve dois vice-campeonatos estaduais (1983/1984), tendo conquistado as taças Mané Garrincha (Primeiro Turno do Campeonato Estadual de 1983) e José Leal Meirelles (Segundo Turno do Campeonato Estadual de 1985). Em 1987, disputou o campeonato estadual da Segunda Divisão.
Em 1985, o "Furacão do Estreito" disputou a Taça de Prata, e obteve uma das melhores performances dentre as suas participações em campeonatos nacionais, classificando-se para o triangular final, terminando na terceira colocação do certame.


Anos 1990

Após o vice-campeonato de 1993, o Figueirense, sagrou-se campeão catarinense de 1994.
Em 1999, quando o clube já usava o seu novo modelo de gestão, com ênfase à reorganização e modernidade administrativa, o alvinegro, na administração de José Carlos da Silva, que negociou a vinda do meio-campo Fernandes, o craque e ídolo alvinegro, que todos já conhecem pelo seu futebol qualificado e por sua superação na carreira. No mesmo ano, o clube conquista o Campeonato Catarinense, fazendo a final contra o seu maior rival Avaí.
Em 1999, a Associação Amigos do Figueirense (ASFIG) adquire um terreno destinado a implantação do Centro de Treinamento do Figueirense, localizado no município de Palhoça, a 20Km do Estádio Orlando Scarpelli. Em Junho de 2000, em meio às comemorações dos setenta e nove anos de fundação do clube, é inaugurada a primeira etapa de obras do CT.


Século XXI

Na primeira década do Século, o Figueirense conquista mais um Tri-campeonato Estadual (20022003 e 2004), um Vice-Campeonato da Série B em 2001. Após isso, o Alvinegro esteve por um longo tempo na Série A do Campeonato Brasileiro (De 2002 até 2008). Em 2003, contratou Cléber Américo da Conceição, carinhosamente chamado de Clebão e também contratou o centro-avante Evair.
Em 2004, os meias Fernandes e Sergio Manoel fazem uma bela dupla no estadual e no brasileiro.
Em 2005, foram colocadas cadeiras em todo o Estádio Orlando Scarpelli, junto com outras reformas e melhorias, que estão sendo feitas desde a década passada. contratou Edmundo, o Animal, uma das maiores contratações da história do clube.
Em 2006, ganhou o Campeonato Catarinense em uma vitória histórica de 3 a 0 sobre o Joinville, e conquistou a melhor colocação de um clube catarinense na história do Campeonato Brasileiro, a 7ª posição (até então, haja vista que, em 2009, o Avaí superou essa marca e terminou o campeonato em 6º lugar, com o mesmo número de pontos e vitórias que o Figueirense em 2006).
Em 2007, o Figueirense chegou até a final da copa do Brasil porém perdeu o jogo decisivo no Orlando Scarpelli após empatar com o Fluminense no Rio de Janeiro.
Em 2008 o clube venceu de forma invicta o Primeiro Turno do Campeonato Catarinense de Futebol de 2008 e no segundo turno fez uma campanha razoável por já estar garantido na final, porém perdeu confrontos diretos importantes que foram decisivos, e não levou o título antecipadamente. Na final enfrentou o Criciúma, vencendo o primeiro jogo por 1 a 0, em casa, dependendo apenas do empate no jogo de volta. Acabou perdendo por 3 a 1 e o jogo foi para a prorrogação, onde o Figueirense venceu por 1 a 0 e sagrou-se campeão do estado deSanta Catarina pela 6ª vez em 9 anos, e pela primeira vez em sua historia levantou a Taça no estádio do adversário. Mas no final do ano o clube foi rebaixado à Série B do Campeonato Nacional devido aos erros da diretoria na montagem do elenco.
Em 2009, o clube tentou retornar à primeira divisão, mas ficou na 6ª colocação.
Em 2010, o Figueirense ficou com a terceira colocação no Campeonato Estadual. Com uma campanha vitoriosa na Série B do Campeonato Brasileiro deste mesmo ano, o clube logrou retornar à 1ª Divisão do futebol nacional, conquistando a vaga no dia 13/11/2010 após uma combinação de resultados. Na última rodada, o Figuerense derrotou por 4x2 o Paraná e sagrou-se vice-campeão do Campeonato Brasileiro da Série B de 2010, repetindo o feito de 2001.
No dia 19/06/10 Fernandes passou Calico, que tinha 94 gols e, na goleada por 6 a 1 sobre o CFZ Imbituba, no estádio Ninho da Águia, marcou o quinto gol do time, seu 95º com a camisa, em jogo válido pela Copa Santa Catarina.


Títulos


Estaduais

(193219351936193719391941197219741994199920022003200420062008).
(1990 e 1996).
  • Santa Catarina Supercampeonato Catarinense: 1
(1996).
(1932193519361937193919411950195419551958195919651993).

Campanhas de destaque


21 de maio de 2011

Paulo Coelho e Mauricio de Sousa-O Gênio e as Rosas!


Neste livro, Paulo Coelho e Mauricio de Sousa unem-se para contar 24 histórias que têm sido passadas de geração a geração. Paulo Coelho reuniu e reescreveu essas contos, e Mauricio de Sousa acrescentou um encantamento especial com a Turma da Mônica.
Os contos fazem a alegria das crianças há muitas gerações. Celebrizaram escritores como La Fontaine e Esopo. Divertem e ao mesmo tempo instruem. Apresentam ponderações morais sem ofender a inteligência das crianças, pelo contrário, procurando fazer com que as mesmas fiquem atentas aos desdobramentos da trama que se encerra com uma possibilidade real de reflexão. São narrativas curtas que conseguem enriquecer o imaginário dos pequenos e enchê-los de esperanças quanto ao amanhã.
Pensando nisso, numa empreitada bem interessante e ousada, a Editora Globo reuniu Paulo Coelho e Maurício de Sousa para contar algumas das melhores histórias provenientes de várias partes do mundo. Trata-se do livro “O Gênio e as Rosas”, ilustrado pelo criador da Turma da Mônica e com os contos caprichosamente elaborados por um dos mais populares escritores dos tempos atuais, o ex-parceiro de Raul Seixas e imortal da Academia Brasileira de Letras, Paulo Coelho.
Tão premiada e incensada parceria tinha que resultar numa produção muito caprichada e rica para quem conta histórias para crianças ou ainda para estimular as crianças em suas primeiras leituras individuais.
Além das belas ilustrações que enriquecem e adornam cada uma das histórias que compõem o livro, ficamos ainda mais à vontade ao saber que são justamente os famosos personagens de Maurício que protagonizam tais imagens. Isso mesmo, em carne e osso (ou melhor, em tinta e papel da melhor qualidade), lá estão a Mônica, o Cebolinha, o Cascão, o Chico Bento, o Bidu e tantos outros personagens inesquecíveis em desenhos que procuram nos dar uma pista das bem elaboradas tramas contadas nos textos de Paulo Coelho.Esse pode ser inclusive um dos caminhos utilizados pelos professores no trabalho das histórias com suas crianças, ou seja, pedir-lhes que prestem muita atenção aos desenhos para que tentem imaginar as histórias que ali estão contidas e trocar idéias com o grupo para criar sua própria versão.
O livro tem ainda como qualidade, talvez a maior de todas elas, as histórias que tem um poder enternecedor, capaz de nos fazer pensar a respeito de relações familiares, amizades, escolhas certas e erradas, consideração pelas pessoas e alguns outros temas que fazem parte do universo das crianças e dos adultos.
A linguagem utilizada pelo mago Paulo Coelho tenta se adequar aos interesses das crianças, entretanto, algumas vezes, notamos certos vocábulos que parecem um pouco difíceis para os pequenos e exigem uma visita ao dicionário mais próximo ou uma pergunta direcionada a algum adulto que estiver nas redondezas.
Não se trata apenas de um livro que serve como uma luva aos interesses das crianças. Vale destacar que a riqueza contida ao longo de suas páginas e, mais precisamente, de cada uma das histórias pode servir também para amolecer muito coração de gente grande. Não há, por exemplo, como passar incólume ao conto “O que é a velhice” e verificar como somos importantes para nossos filhos e tolos quanto ao passar do tempo que nos torna mais experientes apesar das rugas...
Contos que expressam sabedoria como “O palácio e choupana” nos falando de justiça e sensibilidade são importantes para demonstrar as crianças que nem sempre somente o que é belo aos nossos olhos é que realmente tem valor.“O preço da beleza” nos coloca em contato com o trabalho dos artistas, ressalta toda a criatividade e capacidade de dar as formas de um vaso, de um quadro ou de uma escultura a beleza que nenhum outro mortal pode ter sequer sonhado.
Em “De quem é a culpa” ficamos refletindo a respeito das vezes em que discutimos ou brigamos com as pessoas que amamos por coisas que nem serão lembradas no futuro. Quanto tempo desperdiçado, quantos falsos problemas que já atormentaram a vida de tantas e tantas pessoas mundo afora que poderiam ter sido evitados se ao invés de pelejar as pessoas se dispusessem a limpar os estragos, consertar o que poderia ser arrumado ou ainda aprender com os erros cometidos...
No conto “As três árvores” verificamos que a cada um de nós é conferida uma missão em nossa passagem por esse planeta. Quer ela seja de grande destaque ou de pouca relevância, cabe a nós saber que se não existíssemos alguns dos acontecimentos mais especiais de nossas vidas (e das pessoas que amamos e respeitamos) jamais teriam acontecido. Já imaginaram que seus filhos não teriam nascido, que o amor de sua vida teria se destinado a outro mortal ou ainda que tantos ótimos momentos com os amigos jamais teriam ocorrido?
O valor das coisas também está em destaque no conto “O ato de receber”. Quantas não foram às vezes em que cedemos aos pedidos iniciais ou ainda as insistentes requisições de nossos filhos por brinquedos, roupas ou lanches e depois descobrimos que aquilo que foi motivo de tanta choradeira de repente foi deixado de lado? Como será que nossos filhos poderão aprender a dar valor real para aquilo que querem?
Não deixe de ler também “A lâmpada queimada” que nos coloca diante de uma verdade praticamente absoluta, a de que a vida é um grande e valioso presente. Não foram poucas às vezes em que tive a oportunidade de presenciar alunos, amigos ou parentes reclamando de situações ou condições vividas ao longo de alguns de seus dias. Davam mais ênfase as derrotas e acabavam se esquecendo dos triunfos, desprezavam os melhores frutos e preferiam ficar com aqueles que estavam verdes ou passados...“O gênio e as rosas”, conto que dá título ao volume produzido por Paulo Coelho e Maurício de Sousa é mais uma daquelas histórias que enriquecem quem lê. Nos fala da forma como olhamos para as oportunidades que nos são dadas pela vida e como, tantas vezes, o que desperdiçamos pode servir como verdadeira luva (que se encaixa perfeitamente a mão) para muitas outras pessoas.
Isso me fez lembrar do professor John Keating, personagem vivido por Robin Williams no clássico e inesquecível filme “Sociedade dos Poetas Mortos” que afirmava a plenos pulmões para todos os seus alunos que deveríamos levar a sério a afirmação em latim “Carpe Diem”, ou seja, que temos que aproveitar ao máximo tudo aquilo que a vida nos dá, cada segundo, momento, presença, realização, ato de amor, carinho, lição...
Além dessas maravilhosas histórias comentadas ao longo desse artigo há tantas outras que também são verdadeiras pérolas que devem ser descobertas pelos pequenos leitores (e pelos grandes também). São preciosidades que nos ajudam a entender melhor a vida, a apreciar melhor os frutos, a saborear com mais gosto tanto os encontros quanto os desencontros a que estamos submetidos nessa fantástica jornada pela Terra.

18 de maio de 2011

Declaração de Amizade


Dizer que admiro e gosto de você é muito pouco, 
porque uma amizade como a nossa merece mais,
merecia ser descrita no infinito para que todos pudessem entender o que realmente ela representa na vida de cada um de nós, 
não sei se declaro, homenageio ou agradeço.
Se eu fosse declarar, diria que sem você em meu caminho não haveria tantas coisas a contar, se fosse homenagear você,
gostaria de lhe oferecer o brilho das estrelas e o caminho do calor do sol e você ficaria muito mais consciente desse meu gesto, 
mas prefiro agradecer, agradecer a Deus por sua amizade, dizer a ele que foi o melhor presente que recebi em minha vida, 
que você é realmente um ser iluminado que consegue trazer ao mundo um grande carisma e um grande companheirismo, você representa com nobreza a palavra amizade.
Obrigada por fazer parte de minha vida!!!