27 de novembro de 2011

ENTRE O CÉU E O INFERNO - JULIE LETO

JOSIE VARGAS SABE QUE O DETETIVE RICK FERNANDEZ É O HOMEM CERTO PARA ELA... MAS ELE DESAPARECEU. JOSIE ESTÁ DETERMINADA A ENCONTRÁ - LO, E, QUANDO O TIVER APENAS PARA SI, JAMAIS O DEIXARÁ PARTIR!
RICK GUARDA UM SEGREDO SOMBRIO, E SE NEGA A ARRASTAR JOSIE PARA SEU MUNDO PERIGOSO. AFINAL, AS TREVAS PODEM DESTRUIR A AMBOS! EMBORA SEUS ENCANTOS SEJAM DE FATO IRRESISTÍVEIS,ELE ESTÁ ALÉM DA REDENÇÃO, E A SIMPLES SATISFAÇÃO DE SEU DESEJO CARNAL NÃO SERÁ SUFICIENTE PARA SALVÁ-LO.
AINDA ASSIM, JOSIE PRETENDE SEDUZI-LO, POUCO A POUCO...MESMO QUE TENHA DE ENFRENTAR O INFERNO EM BUSCA DE ALGUNS MOMENTOS NO PARAÍSO.

26 de novembro de 2011

A HISTÓRIA DO CROCHÊ



(Artigo publicado no Alma Carioca em 02/12/2009)
Pouco se sabe sobre as origens do crochê. Há algumas teorias de que os primeiros trabalhos eram feitos com os dedos, em vez de usando agulhas. As três teorias principais dizem que a técnica teria se originado na Arábia e se espalhado para o Tibete e mais tarde para a Espanha, na América do Sul, onde uma tribo primitiva teria usado adornos de crochê em rituais de passagem para a vida adulta, ou naChina, onde foram encontradas bonecas feitas de crochê.
As primeiras evidências do uso extensivo da técnica surgiram na Europa, durante o século 19. A primeira referência escrita apareceu no livro “The Memoirs of a Highland Lady” de Elizabeth Grant (1812), e as primeiras receitas de pontos foram publicadas em uma revista holandesa em 1824.

A partir dessa época o crochê foi usado como uma forma mais barata de fabricação de renda. Durante a Grande Fome na Irlanda, as freiras ursulinas ensinavam mulheres e crianças a tecer rendas de crochê, que eram vendidas em toda a Europa para ajudar a população faminta.
Contudo, o estigma de imitação de um símbolo de status em vez de uma técnica artesanal com valor próprio prejudicou a técnica. Quem podia comprar renda feita com as técnicas mais antigas e caras desdenhava o crochê como sendo uma cópia barata.
A Rainha Vitória ajudou a desfazer essa impressão, comprando renda feita de crochê e aprendendo a técnica ela mesma. Durante a era Eduardiana (as duas primeiras décadas do século 20) as rendas de crochê eram mais elaboradas em textura e dificuldade, com rendas de cores pálidas e bolsas elaboradas, com muitos bordados de pedrarias.
Somente após a II Guerra Mundial o interesse pelo crochê retornou, como parte do movimento baby boom, que estimulava os valores domésticos e as técnicas artesanais feitas em casa. Mesmo assim, a técnica era vista como “coisa de dona de casa”.
Com o movimento hippie da década de 60, a nova geração popularizou os crochês coloridos e os granny squares, as mantas feitas com quadrados de crochê. A popularidade declinou um pouco nas décadas recentes, apesar de haver uma legião de seguidores (principalmente seguidoras) fiéis.
Felizmente, nos últimos anos, o crochê e outras artes manuais têm encontrado seu lugar ao sol. Hoje é comum, além das crocheteiras de costume, vermos adolescentes e homens fazendo lindos trabalhos em crochê. Existem inúmeros blogs dedicados ao crochê e tricô, e os trabalhos manuais estão começando a receber o devido valor como técnica artesanal e de arte.
Os trabalhos atuais são mais criativos e modernos, com destaque para o freestyle crochet, que é uma “técnica” de crochê livre, unindo diversas linhas, cores e pontos básicos em uma mesma peça sem receita ou modelo. Esta forma de crochê pode ser usada para criar obras de arte e decoração ou bolsas, coletes e outros acessórios. Criatividade a mil!
Outra novidade que tem sido bem procurada são os amigurumi (em japonês, “boneco tricotado recheado”), ou bonequinhos feitos com ponto baixo em espiral, formando bichinhos e personagens. A técnica japonesa dos amigurumi foi além e hoje os artesãos criam objetos e comidinhas feitos de crochê. Já imaginou um sushi de crochê? Alguém já fez!