25 de junho de 2011

Cavalaria - Codigo de Honra da Bruxaria
Sabendo que a Arte dos Sábios é a crença mais honrada e antiga da história da humanidade, ela impõe que todas as Bruxas, no ato de respeitar os Antigos Deuses, os irmãos e irmãs da Arte, e eles mesmos devem saber que:
I - Cavalaria é um alto código de honra, da qual é maioria originada do paganismo antigo, e deve ser vivida por todos aqueles que seguem os caminhos antigos.
II - Todos devem saber que pensamentos e intenções colocadas nessa face da Terra, vão encerrar fortes nas profundezas de outros mundos, e retornará. Tudo o que você planta, você deve colher.
III - É apenas preparando nossas mentes para sermos Deuses, que conseguiremos alcançar a mente dos Deuses.
IV - Acima de tudo, ser sincero consigo mesmo.
V - A palavra de uma Bruxa deve ter a validade de algo assinado ou de uma testemunha de um juramento. Dê apenas a sua palavra escassamente, e apegue-se a ela como ferro.
VI - Evite falar de doença para os outros, já que nem todas as verdades devem ser ditas.
VII - Não fale sobre outras pessoas, coisas que você apenas ouviu falar, já que a maioria das coisas que falam, é tudo mentira.
VIII - Seja honesto com os outros, e deixe claro que você também espera encontrar honestidade nessas pessoas.
IX - A fúria do momento, joga loucura com a verdade; ter a confiança de alguém é uma virtude.
X - Pense sempre nas conseqüências de seus atos sobre os outros. Ataque sem fazer mal.
XI - Muitos covens devem ter várias visões de amor entre os membros e com os outros. Quando um coven, um clã ou um grupo é visitado ou juntado, cada membro deve manter silêncio sobre suas práticas e suportar a vontade de falar para os outros.
XII - Dignidade, delicadeza e bom-humor são coisas para ser admiradas.
XIII - Como uma bruxa, você tem poderes, e eles terminam fortes, à medida que sua sabedoria aumenta. Portanto, exercite como manejar sua força.
XIV - Coragem e honra prevalecem para sempre. Seus ecos permanecem quando a montanha se transforma em pó.
XV - Garanta amizade para todos que você acha que merecem. Dando força às outras pessoas, elas também darão força à você.
XVI - Você nunca, jamais deve revelar os segredos de outra Bruxa ou Coven. Algumas pessoas têm trabalhado duro durante muito tempo para conseguir certas coisas, e as tratam como grandes tesouros.
XVII - Como há diferenças entre os praticantes dos caminhos antigos, aqueles que estão nascendo não devem ouvir e nem ver nada.
XVIII - Aqueles que seguem o caminho dos Mistérios devem estar acima das reprovações dos olhos do mundo.
XIX - As leis da terra devem ser obedecidas toda vez que possível e dentro da razão.
XX - Tenha orgulho de você mesmo, e procure atingir a perfeição do corpo e da mente. Já dizia a Dama: "Como você pode se orgulhar de outra pessoa, se você não tem orgulho de si mesmo?"
XXI - Aqueles que procuram os Mistérios devem se considerar escolhidos dos Deuses, já que são eles que devem liderar a raça humana para os mais altos tronos e acima das estrelas.

23 de junho de 2011

HISTÓRIA DO CARNAVAL-VENEZA,O CARNAVAL MAIS ANTIGO DO MUNDO



As origens do carnaval de Veneza remontam ao governo do doge Vitale Faleir (1084 – 1096), que o instituiu oficialmente através de um decreto datado de 1094. A palavra tem origem na expressão latina carnis laxatio, cujo significado é “abandono da carne”. Originalmente, o vocábulo teria sido associado a um comportamento casto dos penitentes, no início da Quaresma, como uma espécie de purificação antes dos ritos pascais.
Em 1296, a terça-feira anterior à Quaresma foi declarada feriado pelo Senado, oficializando assim a criação da festa popular que já estava sendo chamada de Carnaval.
Nos anos seguintes, a festa cresceu a tal ponto que durava meses: o carnaval começava nos primeiros dias de outubro ( início da temporada teatral), era suspenso durante o Advento ( tempo litúrgico que, na Igreja Católica, corresponde às quatro semanas anteriores ao Natal), recomeçava em 26 de dezembro para terminar na terça-feira anterior à Quaresma.
Para celebrar o carnaval em plena liberdade, os venezianos usavam túnicas e vestes que os protegiam dos olhares curiosos e lhes permitiam cometer todo tipo de excesso. A máscara protegia os rostos e eliminava a diferença entre sexos e classes sociais. A festa era completada pela presença de saltimbancos, músicos, atores, operadores de marionetes, comediantes, adestradores de animais, que se misturam pela cidade, além da profusão de peças teatrais e grandes banquetes que se espalhavam pela cidade.
Uma das atrações mais famosas do carnaval veneziano é a chamada “O Vôo da Colombina”, que era, na verdade, um escravo descendo por uma corda presa ao campanário da igreja de São Marcos até o centro da praça. Posteriormente, o escravo foi substituído por um acrobata e, finalmente, por uma pomba (em italiano, colomba) de madeira , que jogava flores sobre os animados pedestres.
AS MÁSCARAS DO CARNAVAL DE VENEZA
Os personagens que fazem grande sucesso no carnaval veneziano são aqueles que tem sua origem no teatro, com a Commedia dell’arte. Chamado ainda de all’improviso (de improviso) ou a soggetto (de repente), esse gênero nasceu na Itália no final do século XVI e espalhou-se pela Europa, principalmente na França, durante os dois séculos seguintes.
PANTALONE
É a máscara veneziana mais conhecida. Sua origem está naCommedia dell’arte. Discute-se, ainda hoje sobre a origem etimológica deste nome: Pantalone teria sido um homem muito rico e, apesar de sua idade avançada, famoso por suas aventuras sexuais. O personagem representa, na Commedia dell’arte, o conservadorismo hipócrita da sociedade
BRIGHELA

É o servo da commedia dell’arte. Astuto, engenhoso, é a figura que pode ser leal ou trair os patrões. É o responsável pela música e pela dança; seu objeto de cena é o violão.ARLECHINO
É a máscara mais popular. Seu temperamento é diferente daquele presente em Brighela: enquanto este é astuto, o Arlequim _como dizemos em língua portuguesa_ é pouco inteligente e muito trapalhão. Seu modo de caminhar assemelha-se à dança e seu falar é próprio dos dialetos menos prestigiados. Sua máscara é negra.
COLOMBINA

É a maliciosa criada da commedia dell’arte. Personagem cômica que não pode ser tomada como exemplo de virtude e eterna amante de Arlequim. Sua vestimenta é simples e, às vezes, traz o colorido da veste de seu namorado. Expressa-se através do dialeto toscano(Fiorentino), sem desdenhar os outros dialetos.
IL DOTTORE
Doutor apenas no título, este personagem pode se passar por médico, advogado ou qualquer outra profissão de prestígio, de acordo com a farsa que queira executar. Presunçoso, soberbo, exibe citações latinas decoradas. Quando chamado por aqueles que crêem em suas palavras para realizar alguma tarefa séria, desvia-se com o seu latim misturado a dialetos locais. Seu figurino é a roupa negra dos advogados misturada ao barrete dos médicos da época.
PULCINELLA
É, como Arlequim, um servo tosco, mas que pode mostrar-se astuto ou covarde. Sua inspiração é Nápoles, enquanto os outros são inspirados na sobriedade de Bolonha. Seu espírito napolitano lhe traz vivacidade.

CAPITANO
Sua inspiração são os soldados mercenários que infestaram a Itália no passado e há registros de que possa ser uma sátira contra o governo espanhol que dominou a Itália. Raramente, usa a máscara presa ao rosto.

11 de junho de 2011


 O Morro Dos Ventos Uivantes - Emily Brontë

Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos, O morro dos ventos uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas.

O Morro Dos Ventos Uivantes - Emily Brontë

5 de junho de 2011

BRUXAS: A BATALHA CONTRA A IGNORÂNCIA



A paranoica caça às bruxas, na verdade surgiu no final da Idade Média, até então, a bruxaria fazia parte da vida dos moradores de boa parte da Europa.
Quando os saxões estabeleceram-se na Inglaterra, trazendo com eles os seus deuses pagãos, o cristianismo estava fortalecido na Europa e começou a guerra entre o cristianismo e as antigas tradições. O próprio dia das bruxas dos europeus é uma tradição criada pelos ignorantes que viam as mulheres suspeitas de serem bruxas e queriam se livrar delas. Quem colocava as aboboras na janela de suas casas com vela acesa dentro eram os cristãos, para afastar os supostos espíritos soltos. Os historiadores contam que em 1556 houve o primeiro julgamento por bruxaria da história. Agnes Waterhouse, sua filha, Joan e Elizabeth Francis foram acusadas de dar guarida a um gato que teria enfeitiçado um homem até a morte. Somente Joan Waterhouse foi libertada, as outras duas foram enforcadas. A morte de bruxas ocorria mais por enforcamento e afogamento, poucas foram queimadas, naquela época, as mulheres velhas e com bichos de estimação eram suspeitas de praticarem bruxaria. Nem mesmo a segunda mulher do rei Henrique VIII escapou dos inquisidores. Diziam que ela praticava bruxaria, fora executada em 1536 por suspeita de adultério e traição, a suspeita que recaíra sobre ela foi o fato de ter dado a luz a um filho natimorto, tempos depois, Henrique VIII acreditou ser este um caso de bruxaria. A história registrou que entre 1645 e 1648 foram executadas por volta de 400 mulheres, suspeita de feitiçaria e bruxaria, seu carrasco foi o caçador de bruxas Matthew Hopkins. Nos dias atuais, ser bruxa pode ser um estilo de vida, uma moda, mas não é isso que pregam as verdadeiras herdeiras dos conhecimentos da velha religião “Wicca”, cultuada em países nórdicos em reverência a mãe natureza. Caluniadas pela ignorância do povo, pelo extremismo da Igreja, as bruxas sempre foram vitimas da má interpretação dos seus cultos e propósitos. A verdadeira história é muito diferente. A bruxaria é uma religião pagã de antiguidade indefinida quase que pré-histórica, cujo fim é a exaltação da fertilidade e a conexão humana com as forças do universo. Os ritos da bruxaria são dedicados a deuses representativos desses dois ideais, a deusa mãe natureza e ao deus fálico, sua finalidade, portanto é para o bem.

2 de junho de 2011

O Círculo das Bruxas - Shelly Laurenston


 Romance Sobrenatural

A bruxa e o lobo

Nathalie Meacham já tem problemas suficientes tentando controlar suas habilidades sobrenaturais. Ela não tem tempo para pensar em romance, muito menos com um homem como Theodore Smith, apesar de seus maravilhosos e intensos olhos cor de âmbar.

Theodore, por sua vez, está lutando com seus próprios instintos animais... já que ele é homem durante o dia e lobo durante a noite... para tentar proteger não só seu território, mas também uma certa bruxinha espevitada, de maldosos inimigos.

E não haverá feitiçaria capaz de imunizar Nathalie contra o charme irresistível daquele homem-lobo...